sábado, 19 de novembro de 2011
Procura-se um treinador
Começaram as especulações sobre quem será o novo técnico do Botafogo. O nome de Paulo Autuori, campeão brasileiro de 1995, surge com força no clube. Paulo Autuori está no Qatar, onde comanda a Seleção de base. Não acredito que seja o melhor nome para o Botafogo. Tudo bem que ele foi campeão em 95, mas não podemos nos apegar a superstições nesse momento. Meu pai, em tom de ironia, falou até em Espinoza. Um louco, amigo meu, lembrou de Jair Pereira. Meu pai lembrou que Jair estava sozinho na Praça São Salvador, aqui em Campos, certa vez.
O momento é de um nome novo. Nem Cuca serve. Esses treinadores que já passaram pelo clube várias vezes e não tiveram o mesmo sucesso. É o caso de Autuori, que teve outras passagens não tão boas. Cuca saiu com fama de derrotado, pé frio. Um bom nome dos cogitados é o de Marcelo Oliveira, do Coritiba. Ele já jogou no Botafogo, conhece o clube. O problema é que já renovou com o Coxa. Nada que uma vaga na Libertadores não mude. Por falar em nada, não me venham com Renê Simões. Por favor. Isso é brincadeira. Nem Renato Gaúcho. Que parece – ainda bem – já foi descartado.
Jorginho, da Portuguesa, é treinador de time pequeno e Jorginho, do Figueirense, nem pensar, tem perfil de flamenguista. Sabem o que ele disse depois que o Figueirense ganhou do Botafogo? “Deixaram a gente chegar!” Não precisa nem dizer mais nada. Meu pai diz que botafoguense não gosta de ninguém. Nenhum técnico vai agradar. Por isso a torcida pede Loco como técnico. Enfim, qualquer um pode comandar o time desde que respeite a instituição Botafogo, sua história, suas glórias e sua torcida, principalmente. Quem sabe o Alessandro, que já mostrou gostar do clube e está em fim de carreira.
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