segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Revoltante


O Botafogo empatou em 2 a 2 com o Corinthians neste domingo (23) no Engenhão e só não ganhou o jogo porque o juiz Sandro Meira Ricci deixou de marcar pelo menos dois pênaltis para o Botafogo e ainda deu um pênalti que não houve para o Corinthians, num lance em que o jogador do time paulista ainda estava impedido. 

Uma vergonha o que esse senhor fez hoje. Marcando faltas para o Botafogo no campo de ataque do Corinthians e deixando de dar vantagem em lances que poderiam resultar em contra-ataque do Botafogo, só para segurar o jogo para o Corinthians.

Estou revoltado com o que vi hoje. O Botafogo roubado descaradamente dentro de sua própria casa.

Ainda bem que temos o Seedorf.

Postado por Wesley Machado.

sábado, 22 de setembro de 2012

Com a volta Seedorf e no ritmo do reggae, Botafogo espera embalar



Por Wesley Machado

Tinha dito ontem (sexta-feira) que não sabia se o Seedorf iria para o jogo. Mas estava mal informado. Pois os jornais deste sábado já traziam a informação de que o surinamesco naturalizado holandês estava confirmado no time que vai enfrentar o Corinthians neste domingo (23), às 16 horas, no Engenhão. Antônio Carlos que não vai realmente para o jogo. E Renato, que treinou normalmente, está á disposição. Ainda sobre o Seedorf, os jornais trouxeram hoje também a informação de que o craque do Botafogo estava extrovertido no último treino em Saquarema e chegou a cantar uma música de Bob Marley. Num post após a vitória sobre o Cruzeiro, comentei aqui que o Fogão estava embalado no ritmo do reggae. Então vamos nessa. Apesar de eu já ter parado de fumar maconha há muito tempo, ainda curto o som da Jamaica, mesmo que agora com um certo pós-conceito causado pela hipocrisia da sociedade, que me faz moralmente me afastar de tudo que lembre a cannabis sativa. Esperamos nos sentir bem amanhã, sóbrios ou não, depois das 18. Ficamos com os versos traduzidos de "Positive Vibration":

"Você não pode viver de uma forma negativa (...) Então vamos dar espaço para o dia positivo!"

Veríssimo, Biriba e o Botafogo


O pequeno grande escritor Luís Fernando Veríssimo, que é colorado no sul e dizem botafoguense no Rio de Janeiro, nos blindou na edição de quinta-feira (13) do Jornal O Globo com mais uma bela crônica, mas esta especial em que aborda uma de suas grandes paixões, senão o maior amor, que é o jazz e fala de passagem sobre o nosso Botafogo, mais especificamente sobre o famoso cachorro mascote Biriba.

Vira casaca
Detalhe que Biriba é o nome do cachorro do meu pai, a quem eu dei o nome em homenagem ao "herói" do título carioca de 1948. Segue foto do bichano tão querido pela família Barbosa Machado e que chegou à nossa casa por intermédio do meu avô comunista e tricolor carioca, de uma boda de ouro e mais uma boda de prata de idade, que teve um infarto recentemente, mas já está melhor em casa, apesar de um pouco depressivo, segundo minha irmã, que era flamenguista até os 20 anos mas se rendeu aos encantos do time de Cuca de 2007.

Barato que sai caro

Mas voltando ao Veríssimo e ao jazz, perdi de ver um show dele em Porto Alegre, na Casa que leva o nome do pai dele, Érico Veríssimo, que era gremista. Preferi ver gratuitamente - o show do Veríssimo custaria 10 reais à época - o show do flamenguista Jorge Ben Jor, antigo Jorge Ben, em que um amigo me apresentou uma loira gaúcha, pela qual não me interessei pelo fato de estar pensando na minha então na namorada, que não foi comigo de ônibus (1 dia de viagem) para o Fórum Social Mundial, preferindo ir de avião e me deixando dormindo na barraca sozinho.

Bienal

Mas voltando ao Veríssimo e ao futebol, tive o privilégio de ter a presença -mesmo que rápida tipo visita de médico - do melhor cronista da contemporaneidade, que assim como os botafoguenses Arthur Dapieve e Arnaldo Bloch, de O Globo, nos deu o imenso prazer de evocar o glorioso nome de nosso time. Enfim, como diria minha mãe, o contato imediato de 1º grau  e verdadeiríssimo com o expoente maior de nossa literatura jornalística, se deu na 6ª Bienal do Livro de Campos, em 2010, na qual participei como mediador de uma mesa sobre a Copa de 2014.

Meu livro

Veríssimo deu uma passadinha ligeira no recinto onde eu estava, acompanhado do jornalista, também de O Globo, Maurício Fonseca, também botafoguense, que cobre a Seleção Brasileira, que por sinal, apesar das críticas - o choro dos flamenguistas que não tiveram nenhum jogador convocado é livre, ganhou e bem da Argentina, com dois jogadores do Botafogo na equipe titular. Agora sim prá terminar sem querer me prolongar mas prolongando, devo anunciar aqui - e termino - que na Bienal deste ano no Cepop vou lançar meu 1º livro próprio sobre o centenário do Campos Athletic Association. Por ora é só! Fui! Briguuuuú!

Escrito por Wesley Machado.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O torcedor, esse ser irracional



A torcida do Botafogo é considerada uma das mais cornetas do Brasil. Corneta quer dizer daquela torcida que pega no pé do time insistentemente. Vivemos reclamando da nossa zaga, do nosso ataque, do nosso técnico. Até bem pouco tempo, eu mesmo cobrei a demissão de Oswaldo de Oliveira aqui no blog.

Mas foi só o time conseguir três vitórias consecutivas, algo improvável desde que eu me conheço como botafoguense, para as críticas diminuírem e começarem a aparecer os elogios. De todas as partes. Afinal o Botafogo tem o ataque mais positivo do campeonato, com 38 gols, ao lado dos líderes Fluminense e Atletico-MG.

Justamente o ataque que vinha sendo tão contestado aparece agora como o “Há males que vêem para o bem” do Botafogo. Lamentamos muitos as saída de Loco e Herrera, principalmente; e as de Jóbson, Caio e Alex. Mas o menino Élkeson, já tem oito gols no Brasileirão, o mesmo número de gols do Andrezinho.

E são gols de todos os tipos. De letra, de cabeça, driblando e chutando no canto, de fora da área. Estava vendo o jogo da Seleção Brasileira ontem e reparei que o time de Mano também joga sem atacante fixo, o chamado centroavante. Com Hulk se movimentando pelos lados e três meias vindo de trás, Neymar, Oscar e Lucas.

Esse é o futebol moderno, que está sendo adotado no Botafogo. Por falar em Seleção a própria convocação do lateral Lucas, do Botafogo, é um exemplo de que estamos reclamando de barriga cheia. Li muita gente criticando o garoto dizendo que não era jogador para um time grande como o Botafogo.

Agora ele tem o reconhecimento do técnico da Seleção Brasileira. Temos de parar com essa história de que o paraíso são os outros. Temos mais é que apoiar o nosso time. Pois enquanto ignoramos nossa esposa, mulher, namorada ou ficante, tem gente de olho nas maravilhas que elas podem e estão fazendo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Seedorf é como o Botafogo e o Botafogo é como a vida

Foto: Gil Leonardi/ Lancenet
Seedorf incorporou o espírito botafoguense

Na vida algumas vezes nos dá vontade de desistir. Mas como diria Renato Russo: “Viver é foda, morrer é difícil!” Ontem, antevéspera do Sete de Setembro, no jogo do Botafogo diante do Cruzeiro no Estádio Independência, eu por um momento cansei. Perdi a paciência com o time, que não criava nada, não dava um chute a gol.

O placar já estava 1 a o para o Cruzeiro e eu procurava explicações para o Botafogo ter tomado o gol. Seria a falta de Jéfferson? Será que se o nosso goleirão estivesse em campo teríamos tomado aquele gol? Por que o Tinga foi fazer o seu primeiro gol com a camisa do Cruzeiro logo contra o Botafogo? Minha irmã fica com raiva e comenta sobre o cabelo rastafári do jogador do Cruzeiro. Logo mais voltaremos a falar disso. Porque o Cruzeiro voltaria a atacar pelo lado direito defensivo do Botafogo e quase marcaria o segundo gol. A bola passaria rente à trave.

Eis que Seedorf aparece. Ele aproveita um lançamento quase passe milimétrico de Fellype Gabriel e acerta um sem pulo sem deixar a bola cair. A bola vai de mansinho no canto do goleiro Fábio. Mais alguns minutos e Seedorf se antecipa a uma dominada de bola errada de Fellype Gabriel e acerta um chute forte no mesmo canto direito do goleiro cruzeirense.

Pronto. As elocubrações ora levantadas haviam caído por terra pelo destino, que trazia bons fluídos para o Botafogo. A vitória ainda não estava certa. Ela veio no segundo tempo. Após uma arrancada de Seedorf, que deixou Leandro Guerreiro para trás com um toque na bola e cruzou para o menino Jádson marcar o seu primeiro gol pelos profissionais do Botafogo.

Aí os porquês ficaram explicados. Era isso que Deus queria. Nos últimos dois jogos, a sorte voltara para o nosso lado. E agora explico o porquê do título. No Globo Esporte de hoje, Seedorf fala que havia errado três passes e tinha que entrar no jogo. Assim é o Botafogo, assim é a vida. As pessoas precisam ter paciência. Não podem desistir quando as coisas não estão dando certo.

Após a derrota de goleada para o São Paulo tinha dito que a minha paciência tinha acabado. Achava que Oswaldo não tinha mais clima no clube. Mas a equipe deu provas de que a diretoria estava certa em ainda apostar no técnico. Duas vitórias importantes, que colocam o time novamente na briga por alguma coisa no campeonato.

Para terminar, devo lembrar de uma coisa que o amigo botafoguense Gustavo Smiderle, eterno colaborador do blog, me disse quando o Seedorf foi contratado. Que o Botafogo ia jogar por música. Ele brincou: “Dó, ré, mi, fá, sol, lá Seedorf!”. E ontem, realmente, o Fogão jogou muito. Com Fellype Gabriel no primeiro tempo e Seedorf e Andrezinho no segundo.

Andrezinho, também de trancinhas, aliás fez uma comemoração interessante no segundo gol. Dançou ao ritmo do reggae, que desconfio ser um ritmo do qual o surinamesco naturalizado holandês gosta. Então ontem foi o dia da música, que ficou famosa com Bob Marley, da Jamaica, hoje mundialmente conhecida por conta de Usain Bolt.

Agora finalizando mesmo deixo vocês com os versos traduzidos de “Is This Love”: I wanna know, wanna know, wanna know now (Eu quero saber, quero saber, quero saber agora)/ Is this love, is this love, is this Love Is this love that I'm feeling? (Isto é amor, isto é amor, isto é amor. Isto é amor que eu estou sentindo?)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Túlios, Jóbsons e Locos

Foto: Wagner Meier/ Estadão
Túlio é idolo até de quem nunca o viu jogar pelo Botafogo


Dia de jogo e meu pai diz que quando a expectativa é grande o Botafogo não ganha. Sempre temos dificuldades diante do Cruzeiro fora. Mas o assunto aqui é a falta de um atacante matador, por mais que o Élkeson esteja marcando seus golzinhos. Já são seis e poderia ser mais se ele não tivesse perdido um pênalti na última partida. O porquê do título da postagem?Pois são os jogadores, um que temos à disposição; e outros que podemos ter de volta.

Vamos começar pelo Túlio. Jogador veterano, de 43 anos, mas com uma forma física invejável e que sabe fazer gols como ninguém. Ele mesmo já disse que não quer jogar profissionalmente, só amistosos e jogos festivos em busca do milésimo. Mas bem que poderia ser aproveitado e espero que vá ao menos em jogo à vera pelo Brasileirão, naquele que poderá ser e será o jogo do milésimo.

Jóbson. O novo locutor da Rádio Globo, o botafoguense Luiz Penido, que substituiu o tricolor mais flamenguista José Carlos Araújo, postou em seu Twitter que Jóbson já estaria reintegrado ao elenco do Botafogo. A diretoria faz doce e não confirma. Não quer dar o braço a torcer e assumir que o tal planejamento foi mal feito. Jóbson pode sim ser solução para o ataque botafoguense. Trata-se de um belo jogador e que já deu provas de seu amor pelo clube.

Sobre Loco, ele só fez cinco jogos pelo Figueirense – já havia feito dois pelo Botafogo – mas o presidente Maurício Assumpção, que já começo a ficar com raiva dele, disse que não pode quebrar o acordo com o clube catarinense. Mas como? Se o próprio Figueira não está colocando Loco para jogar, depois que o uruguaio beijou o escudo do Botafogo no jogo contra o Flamengo? Falaram que depois do jogo da Celeste ele poderia voltar, mas depois dessa declaração do presidente desanimei.

Enquanto isso, eu, assim como a diretoria, vou “mapeando” o mercado na Série B. Ontem vi Vitória 2 x 2 Criciúma e o jogo entre Goiás e Ceará, que até onde eu vi estava 0 a 0. No Vitória vi Willian, aquele que jogou no Santos e no Avaí e que gosto muito. Zé Carlos fez mais um gol pelo Criciúma. Élton, ex-Vasco e Corinthians, também no Vitória, que chegou a ser cotado, gostava dele mas definitivamente vi que é muito grosso. Quem eu gostaria de ver no Botafogo é o Iarley, que está novamente no Goiás. Apesar de meu pai falar que ele está velho. Sempre gostei dele, principalmente por um golaço que fez num final de jogo contra o Flamengo. E ontem soube pelo Programa “Loucos por Futebol” da ESPN, que o Iarley está na lista dos 100 maiores jogadores do Boca Juniors, da Argentina. Mas será que estes são melhores do que os nossos Túlios, Jóbsons e Locos?

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Deu orgulho de ser botafoguense

Poderia dizer que caímos de pé, mas isso é coisa flamenguista quando é eliminado da Libertadores. Devo dizer que deu orgulho de ser botafoguense. Minha mulher diz que o Botafogo não me dá nada, que eu não ganho nada com o Botafogo. Pois eu digo que o Botafogo dá sentido à minha vida. Para se viver é preciso que a vida tenha um sentido. E esse sentido para mim é o Botafogo. Mas vamos deixar de pieguice e vamos ao que interessa.

No jogo de ontem, o Botafogo foi o Botafogo que gostamos de ver. Partindo prá cima, buscando o gol a todo custo. Pena que no momento do vídeo azarento, vindo de Mossoró-RN, com a música “Ninguém Cala”, tomamos o gol. Já havíamos marcado com Seedorf, depois ampliamos com Renato e Lodeiro, que entrou muito bem, mudando a partida. Foi por pouco. Não deu. Fomos desclassificados e não é conversa de perdedor, mas achei melhor assim. Agora poderemos nos focar no Brasileirão.

Domingo teremos o clássico contra o arqui-rival Flamengo. E já está na hora de acabar com esse tabu, que dura mais de 10 anos sem ganhar deles pelo Brasileiro. O time ganhou a torcida com a dedicação e entrega de ontem. Vamos com moral para o clássico. Antônio Carlos se machucou e é dúvida, assim como Rafael Marques. Estávamos com problemas nesses setores, que são defesa e ataque, mesmo e, quem sabe, quem entrar dê conta do recado.