sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Procura-se um novo ídolo
Na quarta-feira(29), o Botafogo enfrentará o Americano, às 19h30, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos, pela 1ª rodada da Taça Rio. E não terá seu ídolo Loco Abreu, que estará servindo à Seleção Uruguaia no amistoso contra a Romênia, em Bucareste.
O fato de Loco não jogar em Campos me levou a pensar no que será do Botafogo sem ele. O botafoguense Márcio Guedes, em sua coluna de sábado no Jornal O Dia, já alertava que Loco está em fim de carreira. Com 35 anos- vai fazer 36 este ano – não deve jogar por muito mais tempo. Aí eu pergunto a vocês: quem será nosso ídolo quando o Loco se aposentar?
A decepção pela eliminação da Taça Guanabara nesta quinta para o Fluminense só não foi maior porque sentia que uma hora o tabu contra nosso freguês ia acabar (Nos últimos anos sempre temos eliminado os flor). Eles ainda continuam com um jejum de vitórias em clássicos.
O pênalti desperdiçado por Loco, o terceiro do ano passado para cá, pode ser um sintoma de que ele já não é mais o mesmo. A sua contusão ainda não foi bem explicada.
Mas voltando à pergunta do final do segundo parágrafo. Devemos lembrar que Túlio Maravilha voltará ao Botafogo quando estiverem faltando sete gols para ele marcar o milésimo. Aí eu pergunto também: Até quando vamos viver do passado? Os antigos lembram Garrincha e nós nem tão novos assim insistimos em idolatrar Túlio, que também está em fim – e bota fim nisso – de carreira.
A esperança – e no futebol sempre resta alguma – é que Jóbson – que poderá jogar depois do dia 6 de março – mostre todo seu bom futebol e nos faça feliz. Quem sabe ele, enfim, se torne nosso novo ídolo.
Sei que essa análise pode não ser oportuna e não refletir a realidade por conta da cabeça inchada por ontem ainda, mas trata-se de um assunto – a futura carência de um ídolo – que precisa ser colocado em pauta.
Prá terminar, quero dizer que não poderia mesmo o Botafogo sair vitorioso ontem, afinal a camisa 7 não entrou em campo. Com Maicosuel lesionado e suspenso, a mística camisa alvinegra foi esquecida. E sem ela, o Botafogo não é Botafogo.
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